sábado, fevereiro 24, 2007

Inteireza


Eu sou inteiro!!!


Não tenho medo disso. Sou inteiro e não tenho medo de homem.


Gosto de homem. De testosterona, adrenalina, do masculino, olho no olho, dignidade, firmeza, inteireza.


Não sou babaca de dizer que tou pegando homem porque tou bêbado, porque isso ou aquilo. Não tenho mais necessidade de auto-afirmação, chega! Chega de caras babacas que saem com macho, dão mais que chuchu na serra e querem posar de homem. Vão se fuder!!! Como diriam as travas: corri da polícia de salto, sou muito mulher!!! Ah, não me encham o saco!!!


Sair com esses caras é foda. Tem um lado excitante sim, às vezes, aquela história de que é uma exceção na caminhada masculina e tals, mas pra mim não. Sei o que quero, o que gosto. Pra que passar atestado de que sou um imbecil???


Óntem tive a grande impressão de que sou o tipo do cara que assusta os homens. Sim, porque sou másculo, masculino, tenho pegada e tenho um lado agressivo. Meio que inibi um carinha. Bonitinho, aqueles boas praças que parecem servir pra namorar. Mas... o cara não se soltou, sei lá. Deve ter ficado com medo. E olha que nem sou essas coisas de assustar. Pelo menos não me considero.


No geral, tou impaciente. Me sentindo pressionado. Auto-cobrança. Falta de saco!!!!


Sds!!!

Um comentário:

Dayse disse...

To surtada!

Descobri um blog fantástico. Aí vai o texto que descobri...

dizem que "o destino do amor é sempre a despedida". mas o que dizer, então, do amor não-nascido, do amor incubado, recolhido, aquele que não se concretiza? não há despedida se nem houve chegada! como ir embora, sem ter vindo? nem sempre, portanto, o destino do amor é a despedida. às vezes, ele morre sem nascer. pensando isso, pensei também que, se eu tivesse um amor a esquecer, eu juro que sofreria tanto, mas tanto, que, depois de chorar mais que o céu no temporal da tarde de hoje, escreveria as seguintes palavras:

ainda que no meu leste
me reste este pensamento
recorrente,
eu juro que já te deixei há muito tempo,
em algum canto do chão,
junto
das lascas de unhas roídas,
das cacas tiradas do nariz,
dos farelos de pão morto e
das letras deletadas.
eu juro que, embora nas ocasiões
mais sem propósito,
teu nome brote
do nada na minha cabeça,
é só um eco antigo.
é como as unhas que ainda crescem por um tempo
depois que já se é defunto.
até mesmo porque eu já esqueci você.

mas eu estou na entressafra e não tenho amor a esquecer. mas é sempre bom ter reservado um jeito de chorar!