sexta-feira, junho 20, 2008

Atualidades 'en mi vida'

Pois é, tou correndo um pouco e sem muito tempo de vir aqui. Mas quero agradecer as visitas!!!

Fui ver SATC novamente, coisa de fã. Claro que me diverti pra caramba e o que notei foi o amadurecimento das "meninas"... assim como eu tb, desde que conheci a série. E já se vão uns 6 anos ou mais.

"Dante" foi a coisa mais gostosa que já vi no cinema nos últimos tempos: pau, perna, peito, bunda... caralho!!! Que homem!!!

Enquanto isso em minha vida... saí sábado passado - fui pra guerra pesada - e conheci um cara bem maneiro. Tava indo embora quando encontrei-o, a princípio não botei muita fé, mas depois o negócio foi ficando interessante e acabamos ficando.

Ontem saímos pra jantar, depois rolou de ficar de novo.

O que tem de novidade nessa história - que parece com tantas outras que já contei por aqui - é que de alguma forma tou me sentindo noutra. Sabe aquela coisa de já ter feito a mesma roda girar tantas vezes que encheu... pois é, como na tentativa com o Loiro2, estou numa de conhecer, tentar ir devagar, me aproximar. Espero eu (que meus outros eus não me traiam novamente) conseguir ir com calma nessa história toda, sem kit noiva, sem aceleração, etc.

Ontem acabamos fazendo amor, e pra mim, Veridyanna, falar "fazer amor" é uma coisa bem, mas bbbeeeeeemmmmmm diferente mesmo. Porque tou acostumado com a guerra, com sexo selvagem, com sexo quase anônimo, a sacanagem, a putaria, a vadiagem (não confundir com viadagem), etc - ficar com um cara num contexto bem calmo, sendo paparicado, bem tratado e querido é muuuuiiittooo bom. Magneticamente, acho que estou atraindo algo mais próximo do que tou querendo. Chega de doidões, fortes e acelerados. Quero calma! Parece que o caminho tá se abrindo.

Mas tudo a seu tempo. Tá cada vez mais interessante essa história de conhecer.

Mudando de pau pra cacete:
Desde os 25, quando saí definitivamente da casa de parentes, que vivo meio só no mundo, trabalhando pra me sustentar, correndo atrás do que é meu, etc, etc, etc. Em 2002, foi a última vez que pedi dinheiro à minha mãe. Numa vez que me vi numa pinda terrível.
Depois disso cheguei até a tentar ajudá-los. Pois bem, com essa minha troca de emprego, mudanças, etc, etc, etc, dos últimos mêses, me vi obrigado de novo a pedir ajuda.

PUTAQUEPARIU!!!!!

Confesso a Deus e a vós leitores que sou um cara extremamanete orgulhoso. Se isso tem seu lado positivo, tudo bem, mas o lado negativo me atrapalha pra caramba.

Sempre tive a idéia, ou sensação, ou seja o que for, que teria que trabalhar e ganhar o que fosse meu com o meu suor. Ralar e me virar, passar fome se preciso, mas tinha de ser independente. Não teria nenhum vínculo financeiro com eles (minha família em geral).

Não sei que raiva era essa, mas sempre foi assim. Então, quando pude e tive oportunidade, caí fora, fui trabalhar e viver por mim.

Agora sob novas condições, estou tendo de me reinventar. E isso é uma coisa que dói. Terei de abrir mão de algumas das 3 coisas mais interessantes que tenho feito nos últimos tempos. Ou quiça abrir mão das 3. Putaquepariu, que dilema. Todas são muito importantes, mas é chegada a hora de algum vácuo.

Tem um detalhe importante nessa história toda. O dinheiro não foi pra alimentar meus eventuais maus hábitos. Foi pra pagar uma parcela da minha pós, a qual minha mãe sempre se oferecia pra pagar pra mim e que garanti a mim mesmo em outra época que só faria qdo tivesse grana pra bancar.

Passei anos ganhando bem o suficiente pra pagar uma pós, só agora no novo emprego vim a necessitar disso... Uma merda num contexto de auto-perspectiva de realização, né? Mas "a necessidade faz o sapo pular".

Ok, bloggers queridos, esse foi um momento catarse total. É que tem sido muita informação nos últimos dias e humildade não é fácil, já me disse hoje minha reguladora de parafuso pessoal (leia-se: terapeuta).

Saudações!!!

3 comentários:

Marco disse...

Grande San! Prazer em relê-lo e ver que, apesar dos pesares, você tá bem e andando pra frente. Bom saber que encontrou alguém que está trazendo esse lado mais calmo e mais romance pra tua vida... isto é fundamental, calma, estrutura e segurança sentimental. Vá com calma, mas vá.

Olha, eu também sempre procurei ser independente, e tudo o que eu conquistei foi por conta própria. Mas se eu tivesse que pedir ajuda a minha família e se ele s pudessem ajudar (coisa que não podem) eu aceitaria numa boa. Neste caso, os meios justificam os fins. É aquela frase pra lá de batida: você prefere ter razão ou ser feliz? Então foda-se o orgulho, vale os teus objetivos e a realização dos teus sonhos.

Vai com fé e coragem que a gente por aqui te acompanha:)

Abraços!!

San Lee disse...

Marco,
obrigado pela gentileza e companhia!

E chegado o momento de me reinventar, o Universo conspira para isso, e eu acredito estar preparado agora. Seja numa relacao afetiva, seja em contextos operacionais da vida.

Nao sei onde vou chegar, mas quero seguir tranquilo.

Thks for visit!

(Em tempo, meu teclado desconfigurou durante a postagem)

Camila Hardt disse...

Oi San! Eu sempre fui a favor de aceitar ajuda da família quando a gente precisa. Principalmente quando a família sabe que a gente não pede se não for mesmo necessidade. Em alguns momentos a gente tem que pesar as coisas e aceitar, e ainda agradecer por ter esta opção. O que é, obviamente, diferente da pessoa que já tem idade e condições de pelo menos tentar andar sozinho e se mantém preso por puro comodismo e ainda se esconde atrás do "Meu pai faz questão".
Quanto a essa pessoa especial que apareceu, me deu mais vontade que nunca de achar uma também! Curta bastante, amor na vida da gente nunca é demais. Bjo!